A cidade de São Paulo registrou sua primeira morte por dengue em 2025, conforme os dados atualizados do Painel de Arboviroses da Secretaria Estadual da Saúde nesta segunda-feira, 10 de fevereiro. A vítima é uma menina de apenas 11 anos, residente na região de Ermelino Matarazzo, localizada na Zona Leste da capital paulista. Este trágico evento destaca a gravidade da situação da dengue na cidade e a necessidade urgente de medidas de prevenção.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a morte ocorreu no dia 30 de janeiro e foi objeto de investigação epidemiológica pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). A confirmação do óbito pela dengue é um alerta para a população e as autoridades de saúde, que têm intensificado os esforços para controlar a disseminação da doença. A situação é ainda mais preocupante, considerando o aumento dos casos confirmados na cidade.
Até o momento, a capital paulista registrou 3.721 casos confirmados de dengue em 2025. Além disso, outras 12 mortes estão sob investigação, assim como 769 casos suspeitos. Esses números refletem um cenário alarmante e indicam que a dengue continua a ser uma preocupação significativa para a saúde pública na cidade. A vigilância e a conscientização da população são essenciais para conter a propagação do mosquito Aedes aegypti.
No estado de São Paulo, a primeira morte por dengue foi registrada em 16 de janeiro, na cidade de Birigui, onde um homem de 56 anos faleceu. Até a atualização mais recente, o estado contabiliza 56 óbitos pela doença, com outras 204 mortes em investigação. Esses dados ressaltam a gravidade da epidemia de dengue que afeta não apenas a capital, mas também diversas cidades do interior.
Os casos confirmados de dengue no estado de São Paulo já somam 79.550, enquanto outros 71.028 estão sob investigação. A alta incidência da doença exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades de saúde, além de um engajamento ativo da população na prevenção. A conscientização sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito é fundamental neste momento crítico.
Para prevenir a dengue, é essencial eliminar qualquer reservatório de água parada em casa, pois esses locais servem como criadouros para o mosquito. Isso inclui desde grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. A manutenção adequada desses locais é crucial para reduzir a incidência da doença.
Os cuidados recomendados incluem colocar areia nos pratos das plantas e trocar a água dos recipientes uma vez por semana. É importante esfregar os recipientes para remover os ovos do mosquito que podem estar depositados nas paredes internas. Pneus velhos devem ser furados e guardados cobertos ou recolhidos pela limpeza pública, enquanto garrafas e outros recipientes vazios devem ser entregues para a coleta de lixo.
Em resumo, a primeira morte por dengue em 2025 em São Paulo é um triste lembrete da gravidade da situação. Com um número crescente de casos e mortes, é vital que a população se una às autoridades de saúde na luta contra a dengue. A prevenção é a chave para proteger a saúde de todos e evitar que tragédias como essa se repitam.
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