Dirigente afastado da Upbus é réu por lavagem de dinheiro, organização criminosa e é um dos alvos da Operação Fim da Linha
O Ministério Público e a Polícia Civil apreenderam 23 armas de fogo do presidente afastado da empresa de transportes Upbus, nesta terça-feira (25). Ele é réu pela prática de lavagem de dinheiro e organização criminosa em São Paulo.
A ação é um desdobramento da operação “Fim de Linha”, deflagrada em abril, da qual o dirigente é um dos alvos, e investiga empresas de ônibus que operam linhas municipais de São Paulo.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que foi procurada por integrantes da cooperativa sucedida pela Upbus por terem sido expulsos por meio de força física e intimidação verbal da sede da empresa, pelo dirigente da sociedade, no dia 5 de junho.
O presidente da Upbus está impedido por ordem da Justiça de frequentar o local. O Ministério Público do estado requereu a suspensão dos registros de posse e porte de arma de fogo do réu, “em razão do risco a toda coletividade e aos envolvidos na administração atual da empresa”.
Além das 23 armas de fogo, a Polícia Civil também apreendeu o celular do acusado e o dispositivo de armazenamento de imagens do sistema de monitoramento da companhia.
Segundo as investigações, as empresas Upbus e Transwolff são apontadas como intermediárias para lavagem de dinheiro proveniente do crime organizado. Elas teriam recebido mais de R$ 800 milhões dos cofres públicos somente no ano passado.
Essas companhias, de acordo com as investigações, são ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e utilizadas par lavar dinheiro obtido com diversos crimes, como tráfico de drogas e roubos.
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