Imagem meramente ilustrativa
Vice-presidente de Samba é alvo da FICCO-SP em operação contra tráfico internacional de drogas no São Paulo
Uma operação realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo (FICCO-SP) nesta terça-feira mira uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de dinheiro. O alvo principal é Alexandre Constantino Furtado, vice-presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo e presidente da escola de samba Império Casa Verde.
Segundo a polícia, ele é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma organização criminosa brasileira conhecida por seu envolvimento no tráfico de drogas. A defesa dele não foi localizada pela reportagem para comentários sobre as acusações.
A operação também visa outros indivíduos suspeitos de estar ligados ao PCC e à lavagem de dinheiro, que teriam recebido grandes quantias em contas bancárias no exterior. A polícia acredita que esses recursos seriam usados para financiar o tráfico internacional de drogas.
No total, são cumpridos 22 mandados de prisão preventiva e 40 mandatos de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. Dos locais na capital com mandado de busca, dois estão localizados em escola de samba Império da Casa Verde.
A operação também prevê o sequestro e indisponibilidade de bens, direitos e valores até o limite de R$ 291,5 milhões. A FICCO é uma estrutura de cooperação criada pelo Ministério da Justiça em parceria com órgãos estaduais e federais de segurança para combater crimes organizados no Brasil.
A Liga das Escolas de Samba de São Paulo divulgou um comunicado afirmando que “não tem conhecimento sobre as acusações feitas ao vice-presidente Alexandre Constantino Furtado” e que está à disposição da polícia. A escola também afirmou que não há nenhuma ligação entre a organização criminosa suspeita de estar envolvida no tráfico internacional de drogas.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo (FICCO-SP) é uma estrutura criada para combater crimes graves e organizações criminosas, trabalhando em parceria com órgãos estaduais e federais. A FICCOSP está atualmente composta pela Polícia Federal, Secretaria da Segurança Pública de SP, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e outras agências.
A operação realizada pela FICCO-SP é apenas mais uma ações para combater o crime organizado no Brasil. No entanto, é importante lembrar que as acusações feitas aos indivíduos envolvidos devem ser comprovadas em um processo judicial e não podem ser considerados criminosos até que sejam julgados e condenados.
A FICCO-SP continuará a trabalhar para combater crimes organizados no Brasil, mas é importante lembrar que as acusações feitas aos indivíduos envolvidos devem ser comprovadas em um processo judicial.
